Atenção à Covid-19

Cuidar
das pessoas

Tão logo os primeiros casos de Covid-19 foram confirmados no Brasil, o inpEV instituiu um comitê emergencial para acompanhar o desdobramento da pandemia no país e no Sistema Campo Limpo. O comitê se reuniu aproximadamente 70 vezes até dezembro. Todos os casos suspeitos e confirmados de Covid-19 eram monitorados diariamente.

Para os colaboradores da matriz, em São Paulo (SP), foi estabelecido o modelo home office. A partir de outubro, houve um processo de retomada gradual ao trabalho presencial, com a adaptação do escritório para garantir o distanciamento entre as pessoas, distribuição de álcool 70% e de máscaras, liberação do home office duas vezes na semana e suporte para o deslocamento em veículos particulares. Para esclarecer as dúvidas dos profissionais, foi divulgada uma cartilha com orientações, em linha com as recomendações das autoridades de saúde. Os colaboradores do grupo de risco permaneceram em trabalho remoto. No fim do ano, com o novo aumento do número de casos de Covid-19, a presença dos colaboradores no escritório passou a ser autorizada sob demanda e apenas duas vezes por semana.

Nas centrais, as equipes receberam orientações frequentes sobre a necessidade de usar máscaras, higienizar as mãos e manter distância de segurança com colegas e agricultores que devolvem as embalagens, entre outras medidas. Os Diálogos Diários de Segurança eram um dos momentos para compartilhar recomendações sobre como se proteger do coronavírus. Durante o período em que o Sistema operou parcialmente, foi adotado o esquema de rodízio entre as equipes das centrais para reduzir a circulação de pessoas.

Saúde física e psicológica

Para assegurar condições ergonômicas adequadas, os colaboradores da matriz levaram cadeiras, teclados e suportes de computador para suas casas. A ginástica laboral foi adaptada para o formato on-line e se tornou diária, em dois horários, para que o maior número de colaboradores das centrais e da matriz e até seus familiares pudessem participar.

Também foi estruturado o programa Conte Comigo, um canal telefônico de apoio psicoemocional. A ferramenta estava disponível para os colaboradores do inpEV, os profissionais das centrais e postos conveniados e para as suas famílias.

E garantir o essencial

A destinação das embalagens vazias ou com sobras pós-consumo garante a proteção do campo, evitando o descarte irregular e os riscos de contaminação do solo e da água. Dessa forma, era fundamental assegurar a manutenção das atividades sem colocar os trabalhadores em risco.

No início da pandemia, com muito desconhecimento sobre formas eficazes de proteção e da velocidade de contágio, as centrais e postos reduziram pela metade a capacidade de trabalho. Com a construção de protocolos de segurança, mapeamento de riscos nas unidades e treinamentos das equipes, as unidades puderam retomar sua operação plena após um mês.

Entre as ações, criou-se um fluxo diferenciado para receber os agricultores que chegam para devolver as embalagens. Trabalhando com portões fechados, apenas um agricultor por vez era autorizado a acessar a unidade para fazer a entrega. O sistema eletrônico adEV (Agendamento de Devolução de Embalagens Vazias) também contribuiu para melhorar o fluxo de agricultores nas unidades. Os recebimentos itinerantes foram reduzidos e suspensos em alguns casos, conforme a curva de contágio do novo coronavírus. O inpEV ainda realizou comunicações e orientações para todas as centrais e postos.

Entre as medidas, destaque para:

  • > Obrigatoriedade do uso de máscara;
  • > Instalação de lavatórios e disponibilização de álcool em gel;
  • > Entrada individual nas unidades;
  • > Distanciamento de segurança entre colaboradores e agricultores; e
  • > Envio dos recibos de recebimento por e-mail.